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CONHECIMENTO DA POPULAÇÃO EM RELAÇÃO À FEBRE AMARELA
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Geiziele Oliveira Santos Marques; Iara Medeiros de Brito; André Fabrício Pereira da Cruz
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A febre amarela é uma doença infecciosa aguda, febril, não contagiosa, causada por vírus e transmitida pela picada de insetos hematófagos. Essa doença que causa surtos e epidemias tem provocado grande impacto na saúde pública e pode manifestar-se com quadro clínico que varia de formas assintomáticas até a chamada forma hemorrágica. Embora seja possível a realização do diagnóstico não há tratamento específico, sendo que a medida mais importante para prevenção e controle da doença no homem é a vacina. Esse estudo tem como objetivo avaliar o conhecimento da população em relação à febre amarela. A amostra foi composta por 200 pessoas de ambos os gêneros que foram selecionadas de forma aleatória. Os dados evidenciam um conhecimento razoável pelos participantes que responderam conhecer bem a doença nas questões sobre: transmissão, prevenção, sintomas, tratamentos e medidas preventivas. Entretanto, a grande maioria não tem conhecimento sobre a quantidade de dose necessária para gerar imunidade. O presente estudo demonstrou ainda que o nível de escolaridade dos entrevistados está diretamente relacionado às suas opiniões em relação a conhecer bem, conhecer pouco e desconhecer sobre a doença. Os resultados possibilitaramuma reflexão sobre a importância desse conhecimento pela população e da necessidade de reforçar as campanhas e palestras educativas de prevenção a fim de que seja minimizada a incidência dessa doença.
Palavras Chaves: Febre amarela. Vacina. Surtos
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FARMACOTERAPIA EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES PORTADORES DE TRANSTORNO ESPECTRO DE AUTISMO – TEA
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Bárbara Kellen Antunes Borges; Bhrenda Souza Lima Fonseca; Jecyca Faustina Da Silva; Victória Ruas Freire Costa; Wellington Danilo Soares
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Objetivou-se avaliar a polifarmácia no tratamento de crianças com autismo. Trata-se de um estudo de caráter transversal descritivo, quantitativo. A amostra foi composta por pais/responsáveis pelos portadores do TEA em uma instituição da cidade de Montes Claros – MG. Para a tabulação, análise e interpretação de dados coletados foi utilizado o software S.P.S.S (Statistic Program Social Science) versão 22.0. Participaram da pesquisa 30 crianças e adolescentes (TEA), com idades variadas entre 2 e 17 anos, de ambos os sexos. Dos resultados coletados, 67% (n=20) apresentam TEA leve, 30% (n=9) TEA moderada e 3% (n=1) estão dentro do subgrupo TEA grave. De acordo com os dados, os fármacos mais utilizados foram a risperidona 47% (n=14) e a ritalina 17% (n=5). Dos participantes, 27% (n=7) alegaram perceber efeitos colaterais, principalmente o aumento de apetite, entretanto não estavam fora do peso esperado. É importante que o farmacêutico acompanhe o paciente e notifique possíveis efeitos colaterais e interações medicamentosas.
Palavras-chave: Transtorno autístico. Qualidade de vida. Tratamento farmacológico.
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FATORES ASSOCIADOS À QUALIDADE DE VIDA E CAPACIDADE PARA O TRABALHO DOS PROFISSIONAIS DO SERVIÇO DE ATENDIMENTO MÓVEL DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA (SAMU): REVISÃO SISTEMÁTICA
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Danyela Mercury Soares; Laura Fabiana Rodrigues Araújo; Suelen Ferreira Rocha; Bruno de Pinho Amaral; Daniel Abolafio Gontijo; Ana Paula de Oliveira Nascimento; Renê Ferreira da Silva Junior
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O objetivo deste trabalho foi identificar, por meio de uma revisão sistemática da literatura, os fatores associados à qualidade de vida e capacidade para o trabalho dos profissionais do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência e Emergência (SAMU). Trata-se de um estudo de revisão sistemática, cujas pesquisas foram realizadas utilizando-se as bases de dados MEDLINE, SciELO, LILACS, BIREME e PubMed sendo encontrados 197 artigos. Excluíram-se os artigos que não tinham como foco o estudo, restando 16 artigos. Os resultados encontrados apresentaram fatores como: ansiedade, estresse, sedentarismo, pressão do trabalho, desordem do sono, carga horária excessiva, baixa remuneração, plantões noturnos e más condições de trabalho, que consistem em fatores, prejudiciais à qualidade de vida e capacidade para o trabalho dos profissionais do SAMU. Recomenda-se que políticas e programas, que visem à melhoria da qualidade de vida e capacidade para o trabalho desses profissionais, sejam implantados, buscando, por meio de medidas internas, prepararem física e psiquicamente os colaboradores da urgência, para assim, melhorar a qualidade de vida, a capacidade laboral e a assistência prestada por eles.
PALAVRAS-CHAVE: Qualidade de vida; Saúde do trabalhador; Enfermagem em emergência.
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FATORES ASSOCIADOS AO PRECONCEITO SOBRE A REALIZAÇÃO DA PREVENÇÃO DO CÂNCER DE PRÓSTATA
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Julia Rodrigues Silveira; Letícia Antunes Athayde
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O objetivo do estudo foi avaliar fatores associados ao preconceito sobre a realização da prevenção do câncer de próstata em assistidos em uma Estratégia de Saúde da Família de Montes Claros-MG. Trata-se de um estudo quantitativo, exploratório e descritivo. A população de estudo foi composta por homens a partir de 45 anos atendidos nas ESFs Vila Mauriceia, Vila Oliveira e Pérola. Os dados foram coletados através de um questionário com questões fechadas e de múltipla escolha no qual foram avaliados o conhecimento sobre os exames de prevenção, sobre o câncer de próstata e sentimentos que levam ao preconceito sobre a realização dos exames. Os dados foram totalizados e organizados por meio de tabelas. Quanto ao conhecimento sobre os exames de prevenção, a maioria dos participantes desta pesquisa tem o conhecimento, sabe o que é e como é realizado o exame do toque retal. Quando questionados sobre os sentimentos em relação ao exame do toque retal, a maioria não tem preconceito, medo, receio de sofrer ereção peniana e constrangimento em relação ao exame. Em relação ao conhecimento do homem sobre o câncer de próstata, a maioria dos participantes sabe o que é o câncer de próstata, mas não sabe quais os sintomas da doença e tem medo de ser diagnosticado com a doença. Apesar do pequeno número de participantes, foi possível observar que a população masculina atendida nas ESFs está compreendendo melhor a importância da prevenção do câncer de próstata, sem tanto preconceito em relação ao exame.
Palavras-chave: Neoplasias da Próstata; Masculinidade; Exame retal digital.
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O TERMO DE CONSENTIMENTO INFORMADO E A AUTONOMIA DO PACIENTE EM UM HOSPITAL PÚBLICO DE MONTES CLAROS – MINAS GERAIS
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Valdinei Ferreira de Jesus; Tadeu Nunes Ferreira; Edson Adilson Barbosa Souza; Marcos Wellington Lopes dos Santos; Leila das Graças Siqueira
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No cotidiano hospitalar, muitas vezes, os pacientes são submetidos a procedimentos cirúrgicos ou invasivos sem informação sobre os riscos e possíveis impactos na qualidade de vida. Objetivo: avaliar o nível de participação e compreensão de paciente e responsável quanto ao processo de obtenção do Termo de Consentimento Informado. Metodologia: consistiu em descritiva e exploratória com abordagem quantitativa. A coleta de dados foi realizada durante o primeiro semestre de 2016, o questionário foi aplicado a todos os pacientes que atenderam aos critérios de elegibilidade e estivessem internados nas clínicas médica, cirúrgica e maternidade. Resultado: pode-se perceber que essa situação não é vivenciada em muitos casos no cotidiano hospitalar, pois, dentre as assertivas apresentadas aos pacientes, foi constatado que, em quase todas as questões, o valor modal um, relativo à opção discordo totalmente foi o que mais prevaleceu, revelando, assim, o desconhecimento do termo de consentimento informado por parte dos pesquisados e, por conseguinte, também discordaram quanto ao fato de que receberam orientação antes de assinar o termo de consentimento informado. Conclusão: o termo de consentimento informado é importante documento anexado ao prontuário do paciente e que serve de respaldo aos profissionais de saúde para a intervenção invasiva, e que tal documento também é fundamental para a ocasião em que o paciente ou responsável é orientado quanto aos riscos e potenciais eventos adversos associados ao procedimento.
Palavras-chave: Autonomia pessoal. Bioética. Ética Institucional.
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AVALIAÇÃO DO ÍNDICE DE RESTO-INGESTA E SOBRAS EM UMA UNIDADE DE ALIMENTAÇÃO COMERCIAL
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Fernanda Antunes de Souza; Gesiane Michele Alkimim; Éryka Jovânia Pereira; Felipe Alberto Dantas Guimarães; Victor Hugo Dantas Guimarães; Kamilla Mota Fernandes; Amanda Mota Lacerda
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Objetivo:Avaliar o resto-ingesta e sobras em uma unidade de alimentação comercial. Material e Método: A amostra foi constituída por 100 comensais de ambos os sexos com idade igual ou superior 18 anos, frequentadores de uma unidade de alimentação comercial da cidade de Bocaiuva – Minas Gerais. Resultados: Em relação à avaliação do resto-ingesta, realizada através da pesagem das sobras nos pratos, observou-se uma média de 3,96 g de resto-ingesta, total com um desvio padrão de 0,77 e o resto-ingesta por pessoa de 26,42 g com o desvio padrão de 4,1. Quanto à avaliação de sobra limpa, pôde-se verificar sobras nos seguintes itens: arroz, feijão simples e feijão tropeiro. Os dados sugerem que, embora haja desperdício na unidade, os resultados não ultrapassaram os valores preconizados na literatura. Conclusão: Algumas medidas imediatas devem ser realizadas para a minimização dos percentuais de resto ingestão e sobras, como campanhas educativas direcionadas aos comensais para que controlem seus restos e os conscientizem de que eles fazem parte do processo de redução do desperdício.
Palavras-Chave: Alimento; Alimentação Coletiva; Serviços de Alimentação.
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AVALIAÇÃO DO NÍVEL DE CONHECIMENTO DOS INTEGRANTES DO HIPERDIA EM UMA UNIDADE ESTRATÉGICA DE SAÚDE DA FAMÍLIA SOBRE ADOÇANTES
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Letícia Pereira Antunes; Dafny Joana Ribeiro Da Silva; Felipe Alberto Dantas Guimarães; Victor Hugo Dantas Guimarães; Kamilla Mota Fernandes; Kátia Pina Sepúlveda Hott; Amanda Mota Lacerda
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Objetivo: Analisar o conhecimento dos pacientes diabéticos e hipertensos sobre os tipos de adoçantes de mesa. Material e Métodos: Os dados foram coletados em uma Unidade Estratégica de Saúde da Família (UESF) da cidade de Montes Claros – MG, entre os meses de agosto e setembro de 2017. Foi aplicado um questionário em que se analisou a situação sociodemográfica, bem como características atribuídas ao consumo de adoçantes e a frequência alimentar. Resultados: Verificou-se que 73% (n=22) dos entrevistados consumiam adoçantes que têm como base o ciclamato de sódio e sacarina sódica, e 40% (n=12) dos participantes da pesquisa afirmaram utilizar adoçantes por recomendação médica. O preço é um fator que influenciou na escolha do produto, pois o adoçante com menor preço no mercado foi o mais utilizado, adjunto ao fator socioeconômico da população estudada, onde 67% (n=20) possuíam uma baixa renda mensal. Entre os participantes, 53% (n=16) possuíam alimentação rica em carboidratos simples e sódio. Conclusão: Os entrevistados não possuíam o conhecimento adequado sobre adoçantes, uma vez que são diabéticos e hipertensos e que utilizam, em sua maioria, produtos com ciclamato de sódio e sacarina sódica, dado importante a ser observado, pois o consumo desses produtos, associados aos maus hábitos alimentares, pode elevar a pressão arterial e aumentar a glicemia.
Palavras-chave: Adoçantes de mesa; Diabetes Mellitus; Hipertensão; Insulina.
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AVALIÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL DE IDOSOS HOSPITALIZADOS EM USO DE TERAPIA NUTRICIONAL ENTERAL POR SONDA
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Darlane da Soledade Cunha Silva; Jackeline Aprecida Santos; Mariana Castro; Ilana Carla Mendes Gonçalves; Felipe Alberto Dantas Guimarães; Victor Hugo Dantas Guimarães; Amanda Mota Lacerda
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Objetivo: Avaliar o estado nutricional de idosos hospitalizados em uso de terapia nutricional enteral via sonda, através da avaliação do Índice de Massa Corporal (IMC), Circunferência da Panturrilha (CP), aplicação da Avaliação Subjetiva Global (ASG) e análise de parâmetros bioquímicos. Material e Métodos: Trata-se de uma pesquisa quantitativa, transversal e descritiva, tendo a participação de 16 idosos, intencionalmente selecionados, internados no Hospital Filantrópico Aroldo Tourinho em Montes Claros-MG. Resultados: Identificou-se, segundo a ASG, uma prevalência de 100% pacientes desnutridos, sendo que 50% foram classificados na categoria B moderamente (ou suspeita de desnutrição) desnutrido e 50% classificados na categoria C, como gravemente desnutridos. Em relação ao estado nutricional, mediante o paramêtro do IMC, foram encontrados 62,5% de magreza e 37,5% de pacientes eutróficos. Na aferição da circunferência da panturrilha, tambem foi encontrado o índice de 81,25% de idosos desnutridos. Os dados bioquímicos analisados demostraram que os niveis de hemácias, hemoglobina e hematócrito se encontraram abaixo do recomendado em 56,25% dos pacientes. Conclusão: A desnutrição é altamente prevalente nos idosos hospitalizados em uso da terapia nutricional por sonda sendo alarmante o elevado número de idosos que já iniciam o uso desta via alternativa com algum estágio de desnutrição, o que enfatiza a importância de uma intervenção e acompanhamento nutricional de maneira prévia, com medidas que diminuam os riscos nutricionais e o tempo de internação desses idosos.
Palavras-chave: Idosos. Estado nutricional. Nutrição Enteral.
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PERFIL ALIMENTAR E NUTRICIONAL DE PRÉ-ESCOLARES DA REDE PÚBLICA MUNICIPAL DE ENSINO DA CIDADE DE BOCAIUVA - MG
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Fabíola Moreira Ferreira; Talynni Alves Lima; Izabella Costa Cordeiro; Felipe Alberto Dantas Guimarães; Victor Hugo Dantas Guimarães; Kamilla Mota Fernandes; Amanda Mota Lacerda
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Objetivo: Analisar o consumo alimentar, perfil nutricional e socioeconômico de pré-escolares da rede pública municipal de ensino em um município do Norte de Minas Gerais. Material e Métodos: Trata-se um estudo transversal, cuja amostra constituiu-se de 184 crianças de ambos os sexos com idade entre 2 e 6 anos. Resultados: 47,83% dos responsáveis possuíam ensino fundamental completo/médio incompleto, demostrando, também, que a maioria das crianças avaliadas apresentou estado nutricional eutrófico, seguido de peso elevado, 5,39% para o sexo masculino, 5,50% para o sexo feminino e baixo peso, 5,49% para o sexo feminino. Em relação à estatura, grande parte das crianças apresentou estatura adequada para idade, sendo 100% do sexo masculino e 95,60% do sexo feminino e apenas 4,40% do sexo masculino apresentaram muito baixa estatura para a idade. Conclusão: Diversos fatores estão relacionados aos maus hábitos alimentares das crianças estudadas, dentre eles a baixa escolaridade dos pais, a renda familiar per capita e as condições de moradia que contribuem diretamente para as deficiências na ingestão alimentar infantil. Desta forma, é evidente a importância de intervenções nutricionais na fase pré-escolar com a finalidade de conscientização e percepção dos pais acerca dos alimentos adequados a serem consumidos por seus filhos, prevenindo futuras desordens nutricionais.
Palavras-chave: Alimentação. Antropometria. Estado Nutricional. Pré-Escolar.
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