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CARTA AO EDITOR
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Luiza Augusta Rosa Rossi-Barbosa; Samuyara Alexandra Alves Pereira; Grazielle Duarte de Oliveira.
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Atuação do fonoaudiólogo frente ao paciente com COVID-19 em relação ao distúrbio da deglutição.
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COMPORTAMENTO E CONHECIMENTO DE ADOLESCENTES EM RELAÇÃO AO USO INADEQUADO DE FONES DE OUVIDO
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Ana Márcia Gomes Pereira; Ana Grazielle Rodrigues Souza de Campos; Laryssa Oliveira Duarte; Maria Luíza Alves Freitas; Luiza Augusta Rosa Rossi-Barbosa.
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Objetivo: verificar a prevalência, frequência e intensidade do uso do fone de ouvido entre adolescentes, bem como o conhecimento do uso inadequado do aparelho. Materiais e Métodos: estudo transversal, epidemiológico, descritivo. Foram escolhidas três escolas públicas estaduais e aplicado um questionário aos alunos do sexto ao nono anos que continha questões sociodemográficas sobre o uso dos fones de ouvido e o conhecimento quanto ao uso inadequado. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética das Faculdades Unidas do Norte de Minas, sob o número 2.885.889. Resultados: participaram 597 adolescentes com média de idade de 12,9 anos, sendo 52,6% do sexo masculino. Quanto ao comportamento, a prevalência do uso de fone de ouvido foi de 86,4% (n=516), sendo que 55,6% (n=287) utilizam diariamente, 18,8% (n=97) utilizam quatro ou mais horas por dia. Sobre a intensidade, 41,3% (n=213) relataram usar no volume máximo, apesar de 87,8% (n=524) acreditarem que pode causar perda auditiva. Em relação ao conhecimento, a maioria dos participantes (56,3%, n=336) já ouviu falar sobre os males do ruído sobre a saúde. Conclusão: é alta a prevalência de uso de fones de ouvido e, apesar de a maioria conhecer os malefícios à saúde quando usados inadequadamente, muitos possuem um comportamento nocivo quanto à frequência e intensidade.
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A VIVÊNCIA DA MORTE PELA EQUIPE DE SAÚDE QUE ATUA NO SETOR DE ONCOLOGIA
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Jacina Santos Dias; Woochiton Ramos Lopes Pereira; Leonardo Augusto Couto Finelli.
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Objetivo: identificar as dificuldades da equipe em lidar com o processo de morte de pacientes que estão sob seus cuidados. Materiais e Métodos: a pesquisa realizada é classificada como exploratória, qualitativa, transversal com delineamento de pesquisa de campo. Foram entrevistados profissionais da equipe de saúde do setor oncológico, em seguida, os dados foram analisados a partir de procedimentos de análise do discurso que buscaram conexões entre os objetos, estratégias, conceitos e tipos enunciativos. A esses dados foram conferidos sistemas de unidade e coerência, alcançados pela análise das descrições sumárias que foram coletadas. Resultados: verificou-se que não há nenhuma preparação oferecida pela instituição para que os profissionais aprendam a melhor lidar com a morte. Portanto, é urgente que se recupere a questão da capacitação profissional. Conclusão: percebe-se a necessidade de futuras investigações acerca da temática, que sejam propositivas no sentido de testarem propostas e modelos de intervenção, como do treinamento continuado dos profissionais, visando, entre outros propósitos, à capacitação dos profissionais da equipe de saúde ao lidarem com o processo de morte e morrer dos seus pacientes.
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PREVALÊNCIA DO ABSENTEÍSMO POR DISTÚRBIOS VOCAIS ENTRE PROFESSORES
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Fábio Antônio Praes Filho; Joyce Elen Murça Souza; Luiza Augusta Rosa Rossi-Barbosa.
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Objetivo: verificar o perfil dos professores com absenteísmo devido à disfonia e afonia e sua prevalência no período de 2017 e 2018. Materiais e Métodos: estudo de série temporal de caráter descritivo, com dados secundários sobre a ocorrência de absenteísmo dos professores da rede municipal de ensino de Montes Claros, Minas Gerais, que apresentaram atestados médicos nos anos de 2017 e 2018 diagnosticados com CID-10 categoria R49.0, R49.1, entregues na Coordenadoria de Saúde do trabalhador e Assistência à Saúde (CSTAS). Resultados: quarenta e sete professores apresentaram atestado nos últimos dois anos, com média de idade de 48,2 anos e a mediana de 49 anos, mínima de 33 e máxima de 61 anos. Houve predominância do sexo feminino (93,6%), a maioria (88,4%) com carga de 20 horas semanais, sendo que 68,1% atuando como professor na educação básica 1 (primeiro ao quinto ano) e 31,9% na educação básica 2 (sexto ao nono ano). Quanto ao tempo de serviço, a média foi de 17,7 anos e mediana de 12 anos. Sobre as faltas, os laudos apresentados durante o ano constam como motivos os seguintes Códigos Internacionais de Doenças (CID) e respectivas porcentagens de pacientes: 93,6% (N=44) com CID R49.0 (disfonia) e 6,4% (N=3) com o CID R49.1 (afonia). A prevalência de absenteísmo foi de 1,7% no ano de 2017 e de 1,4% em 2018. Conclusão: a prevalência de absenteísmo foi baixa, com predominância do sexo feminino, faixa etária entre 33 e 61 anos, trabalhando na educação básica 1 e jornada semanal de 20 horas. Sugerem-se estudos epidemiológicos para verificar o presenteísmo.
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PERCEPÇÃO DO PORTADOR DE HÉRNIA DE DISCO ACERCA DO TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO
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Camila Almeida Guida; Valmir Juneo Ferreira; Francielle Vieira de Souza.
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Objetivos: analisar os benefícios do tratamento fisioterapêutico em pacientes com diagnóstico clínico de hérnia de disco. Materiais e Métodos: o presente estudo de natureza descritiva se caracteriza como uma pesquisa de abordagem qualitativa, quantitativa e transversal. Foi realizado questionário online para a coleta de dados a respeito dos benefícios do tratamento fisioterapêutico no paciente com hérnia discal. Resultados: evidenciou-se prevalência de hérnias discais em indivíduos com idade entre 38 a 42 anos, do gênero masculino, com predominância na região lombar, tendo como principal fator de risco pegar/carregar peso. Como método de tratamento conservador, 68,3% realizaram fisioterapia e 61% dos indivíduos relataram ter associado exercícios ao método de tratamento. De 41 entrevistados, 30 relataram que o tratamento fisioterapêutico auxiliou na redução do quadro álgico. Conclusão: pode-se concluir que o tratamento fisioterapêutico através das suas diversas modalidades propicia benefícios ao portador de hérnia discal, reduzindo o quadro álgico e melhorando todo o complexo cinesiofuncional.
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SÍNDROME DE BURNOUT EM ESTUDANTES DE UM CURSO DE GRADUAÇÃO EM MEDICINA COM METODOLOGIAS ATIVAS DE ENSINO-APRENDIZAGEM
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Alina Batista Dantas; Kathary Loory Soares Silveira; Luma Miranda Souza; Yasmin Pereira Azevedo; Joilda Silva Nery; Diogo Vilar da Fonseca.
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Objetivo: analisar a possibilidade do desenvolvimento da Síndrome de Burnout em estudantes de um curso de medicina, o qual utiliza Metodologias Ativas de Ensino. Materiais e Métodos: trata-se de um estudo descritivo, com estudantes do curso de medicina, abrangendo turmas de quatro períodos diferentes, de ambos os sexos, maiores de 18 anos, que assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Foram colhidos dados por meio da aplicação de um questionário sociodemográfico e do Maslach Burnout Inventory – Student Survey, no qual a manifestação de Burnout foi identificada por meio dos pontos de corte adotados, baseados na frequência de sintomas demarcada por escala Likert. Tem-se indicativo da presença da síndrome ou de que seu processo esteja em curso através de critérios tridimensionais, quando encontram-se altos níveis de exaustão emocional (EE) e descrença/despersonalização (DE) e baixos níveis de eficácia/realização profissional (EP) ou, bidimensionais, em que se têm altos níveis de EE e DE. Resultados: a população estudada foi composta por 130 alunos, havendo predominância do sexo feminino e idade menor que 25 anos. Analisando os questionários, observou-se que 20% dos participantes apresentaram indicativo de Síndrome de Bournot, com elevado índice de EE em todas as turmas, DE em elevação e alta EP, indicando a existência de sofrimento psicológico e emocional. Conclusão: esses resultados reforçam a necessidade de ampliação das pesquisas sobre a Síndrome de Burnot em estudantes de medicina, além de maior apoio institucional para prevenir o adoecimento psíquico entre os discentes.
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