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Perfil dos homens com câncer de próstata na cidade de Jequitaí – MG no período de 2010 a 2011
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Leila das Graças Siqueira; Divaneide Alves Fonseca; Rosângela Suely Fonseca; Valdinei Ferreira de Jesus; Laura Katherine Lopes Pereira; Ana Paula de Oliveira Nascimento Alves
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Este estudo teve como objetivo verificar o perfil dos homens portadores de câncer de próstata registrados segundo a Secretaria Municipal de Saúde da cidade de Jequitaí – MG, no período 2010 a 2011. Realizou-se umestudo descritivo do tipo transversal ou de levantamento através de um inquérito domiciliar, onde os sujeitos da pesquisa foram selecionados e identificados através dos registros de cadastro junto a Secretaria Municipal de Saúde de Jequitaí – MG, para posteriormente serem visitados e entrevistados em seus domicílios, respondendo a uma entrevista estruturada. Os participantes deste estudo foram homens estão com a doença há um ano e meio que possui idade entre 60 e 70 anos, casados, da cor parda. O fator de risco identificado permite descrever que 55% são fumantes 73% faziam uso de bebidas alcoólicas, onde o principal sintoma constatado para procurar ajuda pela primeira vez foi devido a dor ao urinar e a forma de tratamento mais recomendada para o grupo foi a radioterapia. Recomenda-se a necessidade de um trabalho de conscientização da população da cidade de Jequitaí – MG sobre a importância do exame preventivo de câncer de próstata.
Palavras Chave: Perfil. Câncer de Próstata. Tratamento.
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Consumo de bebidas alcoólicas por estudantes do ensino médio
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Rosa Rodrigues Campos Correia; Rosinéia Lopes Dos Santos; Laís Lopes Amaral; Nathielly Neres Nunes; Renê Ferreira da Silva Junior; Henrique Andrade Barbosa
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O presente estudo tem objetivo de analisar o consumo de álcool entre estudantes do ensino médio, traçar um perfil dos adolescentes em relação a este consumo e identificar os motivos e a prevalência que levam os adolescentes a consumir o álcool. A amostra foi constituída de 116 estudantes do ensino médio, de ambos os sexos, na faixa etária de 13 a 18 anos, selecionado aleatoriamente, todos matriculados e frequentes na escola pública do Município de São Romão-MG. O estudo é de caráter descritivo com abordagem quantitativo e corte transversal. A coleta de dados foi realizada com o questionário: o Alcohol Use Disorders Identification Test (AUDIT). Após aplicação dos questionários pode-se verificar que 62,1% dos estudantes eram do sexo feminino e 37,9% do sexo masculino, destes 64,7% pontuaram baixo risco no uso do álcool, 28,4%, pontuaram uso de risco, 3,4% pontuaram uso nocivo e 3,4% pontuaram dependência do álcool. Conclui-se que o consumo é mais frequente entre adolescentes do sexo feminino, que o grupo masculino.
Palavras Chave: Adolescentes. Alcoolismo. Estudante. AUDIT.
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A vivência da morte pelo enfermeiro que atua no setor de oncologia
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Sarah Estephânia Veloso Novelino; Leonardo Augusto Couto Finelli
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Entre os profissionais o tema morte comumente não é discutido por evidenciar a sua própria limitação, como um fracasso na tentativa de manter a vida. Afastada do cotidiano e delegada ao contexto hospitalar, a morte integra a rotina dos enfermeiros, que se referem às dificuldades no enfrentamento da morte. Sentimentos como tristeza, abatimento e frustração foram citados pelos enfermeiros. O objetivo desse trabalho foi investigar a vivência da morte no ambiente de trabalho pelos enfermeiros que atuam no setor oncológico de um hospital do norte de Minas. Trata-se de estudo qualitativo, com uso de entrevista semi-estruturada com avaliação dos resultados por meio da análise do discurso. Foram entrevistados quatro enfermeiros, sendo três do sexo feminino e um do sexo masculino, com idades entre 23 e 33 anos. Os resultados demonstram que o sofrimento se faz presente na vivência de morte dos enfermeiros, sob a forma de tristeza, angústia, frustração e abalo. Os profissionais entrevistados se valem da espiritualidade/religiosidade como ferramenta para se prepararem para a morte dos pacientes. A mesma ferramenta é usada para o preparo daqueles que se encontram sob seus cuidados e estão na iminência de morrer.
Palavras Chave: Morte. Enfermeiros. Atitude frente à morte. Enfrentamento. Coping.
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Plantas medicinais em hidroponia: uma revisão de literatura
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Janini Tatiane Lima Souza Maia; Renata Souza Leite; Chrystian Iezid Maia e Almeida Feres; Kimberly Marie Jones
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O cultivo hidropônico consiste em uma técnica agrícola de cultivo, em que as plantas são cultivadas sem solo e a nutrição é feita por meio de uma solução aquosa que contém os nutrientes essenciais para o seu crescimento. Atualmente, há muitos estudos e pesquisas, visando resolver os impasses ainda existentes nesta técnica de cultivo, sobretudo em relação à utilização de espécies com crescente interesse farmacêutico e econômico, como é o caso das plantas medicinais. Diante do exposto, o objetivo do presente estudo foi verificar a possibilidade de cultivo de plantas medicinais em hidroponia, através de uma pesquisa literária sobre o assunto nos devidos meios de pesquisa acadêmica. Este estudo constitui-se de uma revisão de literatura em que os dados desta revisão foram coletados por meio de buscas de artigos científicos selecionados através de banco de dados do Scielo e Lilacs, utilizando-se os descritores: plantas medicinais, cultivo hidropônico, cultivo protegido e solução nutritiva. Foram selecionados os artigos disponibilizados na íntegra e as publicações mais relevantes foram selecionadas e seus dados foram analisados e apresentados na forma de tópicos. Observou-se que o número de pesquisas em relação ao cultivo de plantas medicinais em hidroponia é um assunto crescente no meio científico, e a viável. No entanto, diversos aspectos devem ser observados, como a espécie escolhida, a parte vegetal utilizada, bem como o princípio ativo de interesse.
Palavras Chave: Plantas Medicinais. Cultivo Hidropônico. Cultivo Protegido. Solução Nutritiva.
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Os riscos ocupacionais em que os profissionais de enfermagem de um hospital público estão expostos
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Leila das Graças Siqueira; Anne Caroline Morais Rodrigues; Isabella Karoline Vieira Rocha; Valdinei Ferreira de Jesus; Ana Paula de Oliveira Nascimento Alves; Carla Silvana de Oliveira e Silva
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Verificar os riscos ocupacionais em que profissionais de enfermagem de um hospital público estão expostos. Estudo quantitativo, descritivo do tipo transversal junto a equipe de enfermagem de um hospital público na cidade de Montes Claros - MG em outubro de 2011, utilizando um questionário estruturado. Os resultados permitiram descrever que a maioria da equipe de enfermagem está exposta a riscos ocupacionais, sendo que o risco biológico foi o mais presente, seguido do risco ergonômico, risco de acidentes, risco químico e o risco físico. Dentre os profissionais que participaram desta pesquisa, grande parte destes, afirmaram já terem sofrido algum tipo de acidente de trabalho o que se deve quase sempre a exposição por material biológico, apesar da maioria dos trabalhadores responderem que fazem uso de Equipamentos de Proteção Individual ao realizarem procedimentos que envolvem o contato com material biológico. Conclui-se que há necessidade de capacitação dos profissionais para identificarem os riscos e tomar medidas preventivas para evitar acidentes de trabalho e lesões que podem afetar tanto a saúde física quanto psicológica.
Palavras Chave: Riscos Ocupacionais. Enfermagem. Acidentes de Trabalho.
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Câncer infantil e seus impactos na relação conjugal dos pais
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Leonardo Augusto Couto Finelli; Katia Josielle da Silva; Marise Rodrigues Santana
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O câncer é um conjunto de patologias que incidem sobre o organismo, que levam o descontrole da proliferação celular. Esse quando acomete um indivíduo afeta também toda a família. Talvez uma das maiores dificuldades experimentadas pelos pais que acompanham o tratamento oncológico de um filho seja visualizar o futuro, encontrando sentido para suas próprias vidas e para a vida conjugal durante o mesmo. O objetivo desta pesquisa foi conhecer a percepção da mãe quanto às consequências que o diagnóstico de câncer do filho trouxe ao relacionamento conjugal. Nesse sentido investigaram-se através de estudo de campo, qualitativo e exploratório, onze mães que acompanham seus filhos que estão em tratamento oncológico, e, são assistidas em uma fundação de amparo a criança com câncer no Norte de Minas. As idades das participantes variaram entre 23 a 55 anos, 91% das famílias possuem renda de um salário mínimo, sendo esse um dos motivos de serem assistidas na fundação. Quanto ao tempo de tratamento, todas iniciaram assim que receberam o diagnóstico. A descoberta mais recente foi há seis meses e a mais antiga 15 anos. Conclui-se que houve afastamento físico (55%), porém 73% das mães relataram que não houve afastamento emocional. Apesar da hipótese inicial de que haveria o afastamento emocional, os resultados dessa investigação indicaram que essas famílias desenvolveram estratégias de enfrentamento que reduziram a frequência do fenômeno.
Palavras Chave: Câncer. Relações familiares. Comunicação. Relação conjugal. Percepção.
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